A malha ferroviária americana é muito grande e frequentemente as companhias utilizam esse recurso para dar mais agilidade ao trânsito interno de cargas.

Por essa razão e comum que a logística do processo envolva a condução da carga até uma rampa ferroviária próxima ao local aonde a carga se encontra.

O local aonde esses containers são posicionados nos vagões possuem espaços próprios (spots) para containers de 40’. Caso o container do seu cliente seja de 20’, a companhia irá colocar outro container de 20’ para ser transportado junto a ele.

E possível que a companhia necessite aguardar a chegada de um outro container de 20’ para que seja feito o “match”, ou seja, dispor de 2 de 20’ para ocupar o espaço destinado aos 40’ e, nesse caso, poderá ocorrer algum atraso no transporte.

Uma vez transportado ao destino através da rede ferroviária, uma transportadora retira o container para entregar no porto de partida ou no importador, no caso de uma importação.

Portanto, mesmo conhecendo o procedimento, sempre há algum detalhe novo para estar atento. Esse tipo de informação é essencial para que possamos ter mais ferramentas que nos permitam ganhar ainda mais a confiança do cliente.

Conhecimento gera autoridade, uma ótima oportunidade de conquistar ainda mais a confiança do cliente, uma vez que sua segurança está na certeza de que você domina totalmente os procedimentos em território internacional.

Conte conosco, esse suporte é o nosso objetivo. Fazer com que você seja bem-sucedido e bem informado é uma de nossas metas.

Todos sabemos que o transporte de carga envolve riscos, acidentes, roubos, extravios, etc. Contratar um seguro juntamente com o serviço de frete ou contratar um apólice de carga própria é uma forma de amenizar todos os trastornos que esse tipo de problema pode causar. Oferecer esse serviço adicional pode trazer tranquilidade e, principalmente, segurança para o cliente.

O seguro de carga pode ser adquirido pelo cliente importador final da carga. Algumas transportadoras já incluem obrigatoriamente o seguro em suas cotações, ou o serviço é adicionado de acordo com as características da carga.

A modalidade que oferece cobertura ao transporte internacional, aplica-se as normas de comércio exterior e é indicada a contratação multimodal ou intermodal, e oferece garantia de proteção para qualquer modal de transporte utilizado.

A decisão de qual é o melhor seguro de carga a ser contratado dependerá de alguns fatores importantes: perfil da carga, se mais frágeis ou mais resistentes, valor da carga, tipo de mercadoria, se manufaturada ou insumo, e se há risco de combustão ou erosão. Um fator importante a ser considerado tambem é o destino final. Destinos ou trajetos com maior histórico de incidência de roubo ou acidentes alteram o valor do prêmio e a necessidade da contratação do seguro. Claro que a natureza do negócio tambem interfere na contratação do seguro. Perfis mais conservadores tem tendência a contratar seguros em todos os aspectos por exemplo, veiculos, responsabilidade civil, E&O, etc. Logo, conhecer as caracteristicas do cliente influenciam na disponibilização desse tipo de serviço tambem.

É claro que independente do tipo de seguro escolhido, seja por sua empresa ou por seu cliente, a contratação do seguro deve sempre ser feita através do prestador de serviço, de transporte, ou por seu corretor de confiança. Que definirão a melhor modalidade a ser contratada, bem como as coberturas básicas e adicionais adequadas ao transporte da carga.

Deve-se sempre fazer a escolha do seguro de carga da forma mais racional possível, evitando assim elevar o preço do frete desnecessariamente. Principalmente escolhendo a empresa seguradora e o corretor, que prestará toda assistência com o perfil de apólice mais adequado às necessidades da sua carga, evitando problemas futuros, e garantindo atendimento de qualidade em caso de sinistro.

As companhias transportadoras americanas oferecem os serviços LTL (less than truckload) ou FTL (full truckload) como opções de coletas de cargas.

O serviço LTL (less than truckload) se caracteriza por acordar com vários clientes sobre a coleta de cargas pequenas no mesmo caminhão, coletas essas que tem praticamente o mesmo destino ou destinos muito próximos.

Portanto, é importante entender que quando se contrata um serviço LTL podem ocorrer atrasos, pois os caminhões geralmente não saem vazios do local de origem. As transportadoras coordenam para coletar todas as cargas, mas podem ocorrer atrasos na finalização das coletas. Essa e a razão pela qual o tempo de trânsito da carga e estimado.

Outra opção de coleta e a modalidade FTL (full truckload), o que implica em ser disponibilizado um caminhão para determinada carga, encurtando o tempo de trânsito. A transportadora garante a data de chegada, portanto essa coleta possui tempo de trânsito garantido, o que pode ser determinante para o sucesso da operação.

Este tipo de garantia da data de chegada da carga é muito importante para cargas sensíveis, como as perecíveis por exemplo, que precisam ser colocadas em um cooler assim que chegam ao destino. Obviamente, essa coleta terá uma tarifa mais elevada em relação à tarifa de um serviço LTL.

Ainda dentro da modalidade FTL, o caminhão pode ser parcialmente disponibilizado para a carga em questão. O espaço será dividido entre as cargas de 2 ou 3 clientes da transportadora (mas não com muitos outros clientes com pequenas cargas, como na modalidade LTL). Nesse caso, a coleta deixa de ter tempo de trânsito garantido e passa a ter um tempo de trânsito estimado.

Entenda suas particularidades através de uma abordagem didática a respeito da natureza, valor da tarifa, frequência, dimensões, registro no órgão regulador e frequência de vôos.

A própria natureza dos vôos já descreve sua utilidade: o vôo cargueiro transporta cargas e a tripulação, enquanto o vôo passageiro transporta a tripulação, os passageiros e em seu bagageiro transporta algumas cargas.

Em ordem de prioridade, o vôo passageiro transporta em seu bagageiro: alimentos, medicamentos, bagagens dos passageiros e por fim, as cargas que foram previamente coordenadas pela companhia através de suas respectivas reservas.

Os vôos passageiros restringem alguns tipos de cargas em seus bagageiros, como por exemplo as cargas classificadas como perigosas, inclusive alguns tipos de baterias. Algumas cargas são permitidas, porém, em quantidades limitadas, como alguns tipos de químicos.

O segundo aspecto que diferencia os dois tipos de vôos vem a ser o valor da tarifa. O vôo cargueiro normalmente apresenta um valor mais elevado em relação ao passageiro, uma vez que sua frequência é  mais restrita e o vôo destinado apenas ao transporte de cargas. A flexibilidade é outro aspecto importante que diferencia os dois tipos de vôos. Uma vez que não existem 200 passageiros no portão de embarque aguardando a partida da aeronave, quando necessário, a companhia aérea se permite atrasar (ou até mesmo adiantar) o horário de partida do vôo cargueiro.

Outro aspecto é a questão da dimensão das cargas. Os vôos passageiros permitem cargas com altura máxima de 63 polegadas. A partir dessa altura a carga deve necessariamente ser considerada em vôo cargueiro.

Por esta razão, é muito importante que os agentes internacionais disponham da estrutura adequada em termos de serviços de armazém. Um agente experiente e equipado, ao receber uma carga com mais de 63 polegadas de altura, pode oferecer um serviço de reembalagem da carga , abaixando a sua altura (se a natureza da carga permitir). Neste caso, o cliente final é beneficiado, porque o custo do seu embarque será menor no vôo do passageiro.

A frequência é outro aspecto que diferencia os dois tipos de vôos. Normalmente, uma companhia possui frequencia maior para vôos passageiros e os vôos cargueiros são mais escassos.

O ultimo aspecto diz respeito ao fato do exportador ser ou não registrado pelo TSA, orgão que regula todo o movimento de vôos aéreos no territorio americano. Caso ele seja registrado dizemos que ele e “conhecido” pelo TSA e nesse caso, podera embarcar em vôo passageiro (desde que a natureza da carga seja permitida).